sexta-feira, julho 23, 2010

Comunicado urgente:
O ministério da psicologia adverte: falar mal sem saber, causa grave problema ao seu conhecimento!
Uma colega de psicologia afirmou ser o behaviorismo uma linha de animais e de dominação (creio eu que o uso desse termo se deve ao reforçamento). Para quem não sabe, o behaviorismo é uma das abordagens da psicologia. Para ele é possível se ter uma ciência do comportamento, ou seja, ele busca entendimentos evitando o mentalismo, que são aquelas famosas explicações que não explicam coisa nenhuma (perdoe-me a redundância), como as famosas respostas " Fiz porque tive vontade, Ou ainda " Não sei, mas eu senti que isso ia acontecer". Não precisa ser um leitor de inúmeros livros dessa abordagem (pode-se ler apenas "sobre o behaviorismo" de B.F. Skinner) para entender que ela não IGNORA a consciência ou que não considera as intenções ou os propósitos cognitivos. Ao contrário, no livro " O mito da liberdade" deixa claro que o behaviorismo foi uma das linhas que mais falou sobre consciência, apenas sua explicação se difere do senso comum e de outras abordagens também. Longe de mim afirmar ser o behaviorismo a melhor forma de compreender a psicologia, mas temos que estudá-lo para depois falar sobre e como tal merece o respeito da mesma forma que os demais caminhos pelos quais passam a psicologia. E isso não é só para assuntos acadêmicos, vale para tudo!
O mal entendimento se estebelece pela insistência em ver o behaviorismo através do metodológico. O primeiro behaviorista explícito foi Watson que, em 1913, lança um manifesto chamado " A psicologia tal como a vê um behaviorista". O problema é que Watson traz não uma nova ciência, mas afirma que a psicologia deveria ser redefinida como o estudo do comportamento naquela época. Além disso, houveram outros erros como conceber exageros quanto ao potencial de um recém-nascido e poucos fatos relativos ao comportamento. O behaviorismo radical (esse termo foi estabelecido pelo fato de ir na raiz do problema, temos como principal defensor Skinner) traz princípios que vão muito além de estímulo-resposta. Skinner trata de assuntos como criatividade, autoconhecimento, raciocínio e etc. Falando da influência ambiental, genética e experiência passada. Não estou negando a importância de Watson para o B. radical, até porque ele foi a base para tudo que se tem hoje. A mensagem é : Vamos entender um pouco antes de falar certas inverdades, ok?
NaNy Schitini

terça-feira, julho 20, 2010

Dia do amigo!


Amigos, distantes ou tão próximos que, às vezes, parecem irmãos; hoje não é o único dia para expressar o quanto são importantes, mas é o dia que serve como homenagem aquela pessoa que está sempre do seu lado, sempre benevolente, te fazendo bem. Eu desejo que sejam muito felizes, que cresçam, que amadureçam e que possam compartilhar de todos os momentos, sejam eles agradáveis ou não, com aquele outro que por coincidência, vocês chamam de amigos também. É isso, que fique claro que amizade é um laço muito importante, pois por mecanismo natural da vida, pai e mãe vão primeiro e os amigos ficam velhinhos conosco.

NaNy Schitini

Não é coragem se não tiver medo


Diariamente somos postos a teste.
Devemos fazer escolhas para seguir nossas vidas.
Mas como lidar com o receio, com a dificuldade em definir o caminho a seguir?
O conflitos fazem parte de nossa existência.
A depender da complexidade das decisões, de quais implicações irá gerar nosso conflito se tornar ainda maior.
Em toda essa confusão, o mais importante é saber que ao dar um passo em direção a um dos caminhos vamos nos tornando convictos do nosso poder, do nosso poder de enfrentar.


Lai Fagundes
Há coisas na vida para as quais já disse adeus


Passa o tempo e nossas experiências vão se tornando aprendizados. Nossa vida vai sendo preenchida e construímos nossa história.
Certas situações são vistas como pioneiras, uma forma de teste os eventos supostamente mais complexos que estão por vir.
Mas há momentos em que acreditamos ter vivido o suficiente ou ter experimentado de forma repetida e/ou traumatizantes algumas emoções e sensações.
Então começamos a nos julgar calejados a tais situações e cogitamos a possibilidade de extinguí-los ou impedi-los de se fazerem presentes em nossa vida.
Tal necessidade não pode ser simplesmente aceita. È preciso questionar para evoluir, adotar novas perspectivas e acreditar que reviver certos eventos podem ser mais uma oportunidade de recomeçar, uma nova chance para amadurecer.

Lai Fagundes

As pessoas seguem suas vidas


Ficamos sempre a nos prender, a nos desesperar quando surge um problema ou um evento de grande complexidade em nossas vidas. O mundo nos parece prestes a ruir enquanto não encontramos uma solução.
Mas eis que os fatos se desenrolam, toda dor e medo antes presentes se esvaem, ou pelo menos abrandam e conseguimos seguir em frente.
Nos resta absorver a experiência e carregá-la como aprendizado para nossa vida. Ou será que deveríamos guardar todas as memórias e sensações num "compartimento super secreto da mente" e etiquetá-las como ruins?


Lai Fagundes

domingo, julho 11, 2010

Viva a copa (?)

Final de copa do mundo na África, 1X0 para a Espanha, nos acréscimos. Um jogo realmente cheio de emoção. Parabéns para as duas equipes (Espanha e Holanda) que mostraram força de vontade. Mas, o assunto a ser tratado não é nem esse jogo e nem qualquer outro ocorrido. O tema é a casa da copa de 2010, ou seja, a África que mostrou seu grande potencial em organizar uma festa de forma tão bonita, em receber turistas de todas as partes do mundo, de passar a imagem de um local cheio de atrações das mais diversas, belos estádios, belas paisagens. Além disso, hoje na apresentação de encerramento vimos Nelson Mandela, logo, a África além de símbolo de organização, de grandes construções em prol da copa, simboliza também uma terra que busca melhoria do povo? Para quem não conhece Nelson Mandela lutou contra o apartheid que foi um movimento de segregação racial, ocorrido entre 1948 a 1994. Esse período ficou caracterizado pela concentração dos direitos na minoria branca. Serviços como saúde, educação, moraria não mais eram de acesso aos negros. Esse movimento trouxe uma série de revoltas populares. E o maior representante dessa luta foi Nelson Mandela que acabou se tornando presidente da África do sul. Apesar de todas as conquistas que ocorreram por causa da copa do mundo. O apartheid social da África permanece! Enquanto BILHÕES de dólares são gastos com reforma e construção de estádios para os visitantes verem, aqueles que moram lá têm que se contentar com um pedaço de terra cheio de barro para brincar de futebol. É inegável que algumas das reformas acabarão por beneficiar a população, como a dos transportes. Por outro lado, a mesma objetividade que o governo teve para gastar com a copa, ele tenha para gastar com saúde, educação e infra-estrutura para aqueles que não vão passar um mês e sim a vida inteira lá!
NaNy Schitini
Pout-pourri

1) Ele me deu uma rosa e disse que eu era uma flor, mas por que flor, meu Deus? Se flor não é eterna, se flor perde a cor. Serei eu assim? Um desbotado no incolor? Por que não flor de plástico que não morre, mas serei eu, serei eu a flor que na terra nasce esbanjando amor, depois morre como quem nunca se entregou! Eu quero mais, quero ser a terra que germina na selva os acordes de amor!
2) Eu queria poder usar a gramática rígida dos dicionários de português, mas como posso falar que esta vida me encanta se apenas sinto-a tão longe, e como posso chamar-te de meu amor se tu tornaste o amor deles? Portanto, decido-me pelo ideal de Clarice L, e que tudo seja fluído no "vai e vem" de letras amorfas!


NaNy Schitini.

segunda-feira, julho 05, 2010

Nas raízes!

Hoje, eu queria falar um pouco sobre o samba. Algum tempo atrás eu ouvi de uma colega de sala que o samba surgiu no Rio de Janeiro. Ai é que tá!
O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país, tendo como primeiro palco a Bahia e não o Rio de janeiro como muitos pensam.
O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga. Diante dos fatos eu conheci uma banda de samba de raíz (aquele famoso dançado em roda que é encontrado muito no recôncavo baiano, em Santo Amaro, por exemplo).Então queria deixar um vídeo dessa banda, CHITA FINA, que além de tocar um samba muito bom é formada inteiramente por mulheres.


NaNy Schitini

domingo, julho 04, 2010


A vida diante da caixa!

Nesse semestre, na faculdade, foi apresentado um trabalho muito interessante a cerca das novas tendências tecnológicas. Alguns pontos bastante pertinentes abarcaram esse seminário, como: a estruturação familiar, paternalismo e etc. Ao final dele saí com uma questão em pensamento, que foi a mudança sofrida pela família de sessenta anos pra cá. Claro que a tecnologia trouxe inúmeras comodidades, isso é inegável, mas a constituição familiar acabou perdendo muito com as “novidades”. A pergunta é: como é possível uma simples caixa transformar tanto a vida das pessoas? No início, lá pelos anos cinqüenta, a família se reunia para se manter em frente à caixa, e hoje? Os programas de televisão podem ser assistidos em qualquer lugar, basta ter um celular moderno, o que também se encontra mais acessível, elas também não ocupam só a sala, está no quarto dos pais e no quarto de cada filho pageiando ainda mais a família. No geral, as caixas mudam de tamanho (televisão, computador, mp4) e de função, mas acabam atingindo um mesmo ponto que é o distanciamento familiar, dizem encurtar as distâncias e reduzir o tempo. Verdade! Mas quando usada de forma saudável. O importante é não se escravizar, bem já dizia Rousseau em relação à política que a escravidão não é legítima, imagine pela tecnologia! O interessante de tudo é não se deixar dominar, ou seja, não se torne escravo da caixa, faça dela seu objeto, seja de estudo, seja de lazer.
NaNy Schitini

quinta-feira, julho 01, 2010





Ao som do batuque!


Desisto do batidão das baladas, daquele que as pessoas apenas escutam e não sentem o tilintar diferente. Resolvi dar ouvido ao batidão do tambor que bate incessantemente aqui dentro. Se vocês saem para ouvir batuques diferentes, eu entro pra sentir aquilo que já se tornou meu, que só eu sei, que só eu escuto, que só eu e verdadeiramente apenas eu sinto.
Procurei de várias formas me tornar “igual’, comum, próprio da natureza humana e nessa busca me distanciei mais ainda daquilo que a humanidade rega. Tornei-me diferente por valorizar o que hoje quase ninguém sabe direito o que é. O nome desse sentimento é amor. Se vocês vivem em busca dele, eu o sou na forma materializada sem grandes preocupações em definir seu significado. Assim, torno-me aquilo que nem você e nem eu iremos decifrar, mas que enquanto você vive na certeza de tê-lo encontrado, eu vivo na certeza de que ele me encontrará.
Nany Schitini
Mudança!



Pensei, revisei, te olhei. Afinal sua foto misteriosamente ainda estava no meu bolso, por quê? Não vou tentar entender, essa não é a hora... Partindo daquele sentimento que me aprisionada, eu já não sabia se aquela sensação de limitação vinha das grades que me impediam ou da janela que me dizia ininterruptamente não a uma ampliação daquela fresta de luz. O chão como sempre estava particularmente frio, mas dessa vez eu o esquentava com tanto ardor que vinha dos meus devaneios. Ouvi muitos contarem sobre o amor, mas para mim o que seria aquilo? Logo eu, que sempre vivi de ponte em ponte, de chão em chão, com o pensamento vagando em possibilidades de sobrevivência. Agora era diferente, eu sentia que algo intocável queria me dominar, como se manter-me vivo não fosse mais achar comida ou abrigo. Eu precisava de um pouco mais... Não, eu não vou deixar me dominarem, nem a grade, nem a janela, nem aquela maldita foto e nem aquilo que as pessoas insistem em chamar de amor. Agora parece que eles, metidos naquela farda infeliz, horrorosa sabem dos meus pensamentos, e eu queria escondê-los. Sinto vergonha, eu o sempre dono de mim mesmo, com vergonha? Exatamente... Amanhã é o grande dia, ainda não consegui me decidir para qual caminho devo ir, mas é tão difícil abdicar do passado em prol de uma essência que eu não sei como ou pelo menos se devo chegar. Enfim, o amanhã não é para ser resolvido hoje, o que me resta é me manter instável nesse arcabouço de preceitos que me regem agora. E que o amanhã venha talvez um pouco menos subjetivo para um indivíduo que nunca usou palavras como humano e sentimento muito próximas.


NaNy Schitini