terça-feira, agosto 31, 2010

Não perdeu tempo com título!



Ele era daqueles meninos amarelos,
mas era especial...
Não sabia,

Não tinha
Não lia!
Mas era o tal, sabia que podia,
Tinha o que sonhava,
Lia o seu astral.

Lutou
Perdeu e...
Venceu
Chorou
Amou e
Não se entregou.

Provou que na vida o que vale é a essência da sabedoria
Não usou caneta, lápis, caderno e nem borracha.
Não falou difícil
Não inventou
Não usou nada do científico.
Sorveu o conhecimento da vida
Da rua
Da experiência.
Usou da expectativa
Confiou em si mesmo
Não idolatrou
Não bajulou
Não passou humilhação

Não teve ídolos
Mas formou sua legião


Nany Schitini

Desabafo!

Estava, eu, indo ao meu roteiro diário de casa-padaria, quando entram dois adolescentes comunicando o assalto. INCRÍVEL como a reação das pessoas são das mais diversas. Para ser honesta eu não consigo pensar se é mais estapafúrdio o assalto realizado por dois meninos desarmardos ou o fato de nessa circunstância eu conseguir observar e comparar a minha reação com as demais pessoas...
O fato é que enquanto uma senhorita falava: " Saia daqui, meu filho. Eu não tenho dinheiro para te dar". Uma outra moça tremia dos pés a cabeça. Um homem escondia de forma totalmente indiscreta 50,00 no sapato e enquanto isso eu me mantive imóvel.
Enfim, não era bem as reações que me deixou com vontade de postar, mas esse ocorrido me fez pensar em um falso moralismo: Se por um lado a impressa alfineta, ou melhor, massacra e pinta de ser da pior espécie um assaltante, por outro lado ela vive sugerindo a necessidade dos indivíduos se manterem antenados (e quando eu uso essa palavra é apenas um eufemismo para consumidores assíduos) com as novas tendências momentâneas e com a necessidade de ter objetos de marca. Agora, por que o político rouba e fica na rua? é impressionante como eu nunca vi um empalitozado na cadeia, por que hein? Não tinha mais vaga? (¬¬). Longe de mim defender que uma pessoa de classe menos favorecida que assalta está certa, NÃO ESTÁ, OK? mas é sempre tão fácil culpar o outro quando não estamos na mesma situação e não passamos necessidade, não é verdade? Assim como é mais fácil para o governo jogar no xadrez o "criminoso", para quê políticas públicas, não é mesmo governo? (e mais uma vez ¬¬)
Bom, acho que é isso. Percebi a minha necessidade de compartilhar com alguém e achei que o blog seria, agora, meu melhor meio para tal. Perdoe-me pela falta de polidez no que tange esse texto, mas como o próprio título sugere é um desabafo!
Agradeço a atenção!
Nany Schitini

sábado, agosto 21, 2010

A importância da Avaliação Psicológica!

Bom pessoal. Hoje, o objetivo aqui é tentar passar para vocês, o que foi o terceiro fórum de Avaliação Psicológica que aconteceu nessa sexta-feira (dia 20/08). Primeiro, eu gostaria de contar um pouco o motivo que me fez escrever sobre esse fórum, já que na Unifacs os fóruns e palestras estão sempre presentes. Escrevo porque eu pude perceber de forma mais concreta a importância de se ter avaliação psicológica nos DIVERSOS âmbitos sociais e espero que vocês, que ainda não perceberam, entendam que é necessário. Por exemplo, a primeira mesa-redonda foi sobre concursos públicos e avaliação psicológica, levando em consideração as implicações e repercussões sociais, ou seja, como um papel escrito "inapto", em determinado momento, pode interferir no sujeito. Achei um ponto importante quando foi explicada a questão temporal do resultado: o fato de você ser reprovado agora, não quer dizer que não será possível uma aprovação no reteste. Outro ponto é a relação entre reprovação e os desvios de condutas com os soldados, essa pesquisa foi conduzida por Elisangêla Castro, graduanda em psicologia e polícia militar. O militar Basílio Honorato trouxe a importância de um gerenciamento de psicólogos dentro da polícia militar, já que a demanda deles são emergenciais por conta das pressões às quais eles ficam constantemente expostos e um dado muito importante que são seis psicólogos para trinta mil policiais por mês. Vimos, também uma discussão muito rica entre Renata Mussi e Nicole Santos, as duas falaram um pouco sobre a valorização das características de cada sujeito, da importância de usar teste psicológicos com responsabilidade. Profissionais tecnicamente competentes são necessários porque o teste tem que ser bem aplicado para alcançar resultado mais fidedigno possível. Nicole Santos contou sua experiência no Cinebahia, comentou sobre tratar o ser humano como humano, com suas individualidades; de trazer o "feedback", ou seja, explicar o objetivo,o teste e seu resultado. A única coisa que não gostei foi uma determinada profissional não ter diferenciado testagem de avaliação psicológica. Algo que para nós, estudantes do terceiro semestre da Unifacs, foi muito bem explicado tanto pelo professor Mino Rios quanto pelo professora Renata Mussi. No geral, o que podemos dizer sobre o fórum é que em todo o seu percurso ficou evidente a preocupação em não rotular os testes; não reduzir a avaliação psicológica ao teste; que a avaliação se encontra presente não só em organizacional (como muitas pessoas pensam), mas também na clínica, na psicologia escolar e etc... Outro ponto é que testagem é exclusivo do psicólogo. E o que eu absorvo de tudo isso é que o tema é muito interessante e que eu quero me aprofundar em avaliação. O teste é uma ferramenta importante para o psicólogo e caso tenha interesse em usá-la, se prepare para tal!
Nany Schitini

domingo, agosto 15, 2010

"Provar o mundo"


Comecei a ver de maneira diferente as infinitas oportunidades e possibilidades que vão surgindo ao longo de nossas vidas. Percebo que não devemos dar muito espaço ao arrependimento, ao descaso ou a dúvida.
È preciso experimentar!! E só assim poderemos ter um forte aparato para julgamentos e recusas.

"Fazer uma experiência com o que quer que seja,
Uma coisa, um ser humano. um deus, isto quer dizer:
Deixá-la vir sobre nós para que nos atinja,
nos caia em cima, nos transforme e nos faça outro." (Heidegger)



Lai Fagundes

domingo, agosto 08, 2010

C...c

E foi naquele minúsculo quatro de quarto
que as sensações afloraram.
Com seu olhar inocente
e ao mesmo tempo de quem sabe o que quer
eu vi o meu final de arco-íris!

Isso não é poema, poesia
nem muito menos cantoria.
Se aparentou ser dotado de harmonia
é pela sinceridade das palavras aqui entrelaçadas.
A intenção é apenas dizer que você
incrivelmente sabe o jeito certo de me envolver.
Nany Schitini